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Mostrando postagens de abril, 2011

Poesia em sussurros

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Em sua ausência Eu tenho usado a primavera como cúmplice Nos meus sonhos eu coloco o sol Vi você dançando na borda da minha pálpebra Na esquina de uma estrela circumpolar Nesse mundo eu estava só Eu limpei a chuva Meu corpo refloresceu Deixe-me beber a imaginação Era um paraíso só meu Minha poesia em emoções sussurradas Na porta da minha alma Com uma fragrância de macadâmia Na prateleira do meu coração O horizonte do nosso jardim. E quando o sol amadurece o fogo Fico febril Oscilando em torno dos meus sentires.. Rosangela Colares

Nossa aliança!

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O sujeito poético não é o "poeta". Meu amado respirava com sofreguidão e minha alma gemia de dor maduramente comovida. Sabíamos que o que experimentávamos era a consolidação do amor, que, após longa tormenta, se assenta soberano no fundo dos mares da alma, para sempre. E assim estávamos. Começou a chegar um vento suave trazendo uma chuva especial de modo sereno, fino, leve e esperançoso. E já bastante molhada pela chuva que caía como um oportuno momento batismal, com a voz fraca e trêmula de paixão, disse: Eu vou amá-lo para sempre. Mas aqui me despeço, embora não me des-peça. Viveria tudo outra vez! Mas este é seu mundo. E em certos mundos precisa-se entrar na hora certa, ou então nossa presença neles muda o centro de gravidade das almas e tudo vêm abaixo. É por amor a você que digo aDeus. Chorei em silêncio, as lágrimas eram de indizível dor. Nenhum outro homem tocará meu corpo, para sempre. Esperarei por você até que a morte morra e deixe de ser o que sempre foi, com a fac

Tesouro Escondido

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Na magia do ar Conectando o céu e a terra Flui uma ponte multicolorida, como símbolo de uma oração. No final um [tesouro escondido], pelo pudor. Visão instantânea, refletindo uma ilusão. Nasceu como uma borboleta de sete cores Meu coração sorri como anjos no paraíso. De repente: Cai uma gota de chuva!

Orquestra poética

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Músico da minha poesia, a beleza dessas pinturas. As notas de amor interligadas, povoada. Em um mundo maravilhoso, de belas aventuras. De minha varinha branca, pintando a liberdade! Tela tão fina e delicada como a vida humana, Ouço a campainha sacudindo Um festival de artes performativas vindo da veia Amor, floresta de juncos delirantes! Uma deliciosa espuma mesmo que emerge Entendimento em jatos que colidem ouro e prata. Quebras de amargas gotas, em abundância. Na fase cromática, um mensageiro, um toque. O champanhe em flautas como um algodão Um olhar penetrante como o fogo divino, Um guache ardente exposta, adequada. Um fervor, a volúpia de sua essência, finalmente! O prazer requintado. A elegância altiva, E o artista verniz, com seu bonito brilho. Brota uma imagem no espelho, uma primavera quente. Com música e uma lente virada pra cima. Rosangela Colares

♛Homenagem aos meus amigos (Vóny, Beija-flor e Elias)♛

요Um anjo veio a amar-me em sonhos요