Orquestra poética
Músico da minha poesia, a beleza dessas pinturas.
As notas de amor interligadas, povoada.
Em um mundo maravilhoso, de belas aventuras.
De minha varinha branca, pintando a liberdade!
Tela tão fina e delicada como a vida humana,
Ouço a campainha sacudindo
Um festival de artes performativas vindo da veia
Amor, floresta de juncos delirantes!
Uma deliciosa espuma mesmo que emerge
Entendimento em jatos que colidem ouro e prata.
Quebras de amargas gotas, em abundância.
Na fase cromática, um mensageiro, um toque.
O champanhe em flautas como um algodão
Um olhar penetrante como o fogo divino,
Um guache ardente exposta, adequada.
Um fervor, a volúpia de sua essência, finalmente!
O prazer requintado. A elegância altiva,
E o artista verniz, com seu bonito brilho.
Brota uma imagem no espelho, uma primavera quente.
Com música e uma lente virada pra cima.
Rosangela Colares
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